Mudar é um processo: como pequenos passos fazem a diferença

Camilla Schultz – CRP 06/172215

B. F. Skinner, criador do behaviorismo radical, escreveu em Walden II:

“Não considere nenhuma prática como imutável. Mude e esteja pronto a mudar novamente. Não aceite verdade eterna. Experimente.” (Skinner, 1948/1978)

Essa frase reflete um princípio essencial da terapia: a mudança é possível.

Muitas vezes, ouvimos afirmações como “Sempre fui assim, não vou mudar”, “Nasci assim”, ou até “É do meu signo, não posso fazer nada”. No entanto, todos nós temos a capacidade de mudar — e, em muitos momentos, essa mudança é essencial para nosso bem-estar.

Pense em quantas vezes você já aprendeu algo novo, mudou de opinião ou se adaptou a uma nova realidade. A mudança não precisa ser radical ou imediata; muitas vezes, ela acontece em pequenos passos, na forma como reagimos às situações, nos hábitos que ajustamos ou nas novas escolhas que fazemos.

A terapia comportamental ajuda nesse processo ao oferecer estratégias práticas para entender padrões de comportamento, identificar o que pode ser ajustado e experimentar novas formas de agir. Você já se perguntou quais pequenas mudanças poderiam melhorar sua vida hoje?

Mudar não significa deixar de ser quem você é, mas sim desenvolver formas mais saudáveis e eficazes de lidar com desafios. Permita-se experimentar novas possibilidades. Você pode se surpreender com os resultados.

(Skinner, B.F. Walden II, 1948/1978)

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